A frase é de Eleanor Roosevelt e me acompanha há muito tempo. Talvez porque, por muitos anos, sonhar — para mim — parecia algo distante. Meus sonhos, quando ousavam nascer, vinham cercados de limites: os limites da realidade financeira, dos recursos e dos muros invisíveis que tantas meninas do interior enfrentam desde cedo.
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A frase é de Eleanor Roosevelt e me acompanha há muito tempo. Talvez porque, por muitos anos, sonhar — para mim — parecia algo distante. Meus sonhos, quando ousavam nascer, vinham cercados de limites: os limites da realidade financeira, dos recursos e dos muros invisíveis que tantas meninas do interior enfrentam desde cedo.Filha de carreteiro e de professora, cresci entre o esforço e a esperança — entre o barulho das ruas e o silêncio dos cadernos escolares. E, mesmo assim, quando entrei na faculdade, não imaginava os caminhos que a advocacia e a vida pública me apresentariam. Eu não me via nos lugares onde gostaria de estar. E foi justamente por isso que decidi continuar.Com o tempo, descobri que muitas vezes perder é, na verdade, ganhar. Que há profundos aprendizados na dor, nas pausas e nas mudanças de rota. E que todas as coisas, mesmo as aparentemente negativas, cooperam para o bem.Minha história — provavelmente assim como a sua, que lê essas linhas — nunca foi sobre sorte. Foi sobre luta. Sobre resiliência. Sobre acreditar quando ninguém mais acreditava. A coragem que me trouxe até aqui não nasceu da ausência do medo, mas da escolha de não recuar diante dele. Descobri que ser mulher em espaços historicamente masculinos não é apenas presença: é resistência. É gesto. É posicionamento.Hoje, ao iniciar um novo projeto — pelo qual me sinto profundamente honrada e lisonjeada — carrego muito mais do que experiências jurídicas ou cargos públicos. Carrego vivências, cicatrizes, escolhas e valores. Não escrevo apenas como advogada, mas como mulher que precisou desbravar caminhos que ainda hoje se estreitam para tantas outras. Escrevo como quem sente, observa e não se cala.A escrita agora nasce da vontade de partilhar. De refletir sobre o direito e a vida. De ampliar vozes, provocar olhares e inspirar mudanças. Não busco certezas absolutas. Busco diálogo, escuta e coragem.E se hoje estou aqui, é porque alguém antes de mim acreditou que era possível. E porque agora, sei — como bem disse Fernanda Landeiro: espaço não se disputa, se amplia. E, quando se chega lá, devemos fazer caber mais gente.A toda equipe que oportunizou — e que agora faz parte da concretude desse sonho tão lindo — registro minha imensurável gratidão. Que este espaço seja fértil: onde ideias floresçam, vozes se encontrem e o impossível vire apenas um novo ponto de partida.Este é o começo de mais um capítulo da trajetória da menina de 17 anos que não fazia ideia do que enfrentaria: despedidas, recomeços, frustrações… e que hoje tem a plena certeza de que, se você não consegue passar um dia sem pensar em algo, é porque esse algo já existe no seu futuro. E que aprendeu a ter a coragem de viver uma vida fiel a si — e não a vida que os outros esperavam dela.E hoje, que lindo e que luxo poder dizer: meu amigo, meu caro leitor, ACREDITE. Comprometa-se com os seus sonhos — e você será imparável.
Filha de carreteiro e de professora, cresci entre o esforço e a esperança — entre o barulho das ruas e o silêncio dos cadernos escolares. E, mesmo assim, quando entrei na faculdade, não imaginava os caminhos que a advocacia e a vida pública me apresentariam. Eu não me via nos lugares onde gostaria de estar. E foi justamente por isso que decidi continuar.
Com o tempo, descobri que muitas vezes perder é, na verdade, ganhar. Que há profundos aprendizados na dor, nas pausas e nas mudanças de rota. E que todas as coisas, mesmo as aparentemente negativas, cooperam para o bem.
Minha história — provavelmente assim como a sua, que lê essas linhas — nunca foi sobre sorte. Foi sobre luta. Sobre resiliência. Sobre acreditar quando ninguém mais acreditava. A coragem que me trouxe até aqui não nasceu da ausência do medo, mas da escolha de não recuar diante dele. Descobri que ser mulher em espaços historicamente masculinos não é apenas presença: é resistência. É gesto. É posicionamento.
Hoje, ao iniciar um novo projeto — pelo qual me sinto profundamente honrada e lisonjeada — carrego muito mais do que experiências jurídicas ou cargos públicos. Carrego vivências, cicatrizes, escolhas e valores. Não escrevo apenas como advogada, mas como mulher que precisou desbravar caminhos que ainda hoje se estreitam para tantas outras. Escrevo como quem sente, observa e não se cala.
A escrita agora nasce da vontade de partilhar. De refletir sobre o direito e a vida. De ampliar vozes, provocar olhares e inspirar mudanças. Não busco certezas absolutas. Busco diálogo, escuta e coragem.
E se hoje estou aqui, é porque alguém antes de mim acreditou que era possível. E porque agora, sei — como bem disse Fernanda Landeiro: espaço não se disputa, se amplia. E, quando se chega lá, devemos fazer caber mais gente.
A toda equipe que oportunizou — e que agora faz parte da concretude desse sonho tão lindo — registro minha imensurável gratidão. Que este espaço seja fértil: onde ideias floresçam, vozes se encontrem e o impossível vire apenas um novo ponto de partida.
Este é o começo de mais um capítulo da trajetória da menina de 17 anos que não fazia ideia do que enfrentaria: despedidas, recomeços, frustrações… e que hoje tem a plena certeza de que, se você não consegue passar um dia sem pensar em algo, é porque esse algo já existe no seu futuro. E que aprendeu a ter a coragem de viver uma vida fiel a si — e não a vida que os outros esperavam dela.
E hoje, que lindo e que luxo poder dizer: meu amigo, meu caro leitor, ACREDITE. Comprometa-se com os seus sonhos — e você será imparável.
Uma semana mega abençoada.
Beijos de luz. ✨