O advogado que se tornou conhecido em Campos após proferir declarações racistas contra uma juíza foi encontrado morto na manhã da última segunda-feira (28).
Identificado como José Francisco Barbosa Abud, o homem de 43 anos foi encontrado enforcado em uma residência na Rua Conselheiro José Fernando, na região do Pelinca.
Equipes do Corpo de Bombeiros foram acionadas e confirmaram o óbito. A polícia agora está conduzindo uma investigação com o objetivo de elucidar os fatos. José chegou a ser internado no Hospital Ferreira Machado (HFM) em estado grave após ingerir veneno. Ele passou pelo Centro de Terapia Intensiva (CTI) da unidade, ficou internado foi cerca de uma semana e recebeu alta no último dia 2 de abril.
José ganhou repercussão nacional por conta de declarações racistas contra a juíza Helenice Rangel, da 3ª Vara Cível de Campos dos Goytacazes. Em uma petição ele chegou a utilizar o termo “magistrada afrodescendente com resquícios de senzala e recalque ou memória celular dos açoites” e “decisões prevaricadoras proferidas por bonecas admoestadas das filhas das Sinhás das casas de engenho”, para se referir a Helenice.
As declarações geraram forte repúdio de diversas entidades jurídicas. A Corregedoria da OAB-RJ chegou a pedir sua exclusão dos quadros da Ordem dos Advogados do Brasil.
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O advogado que se tornou conhecido em Campos após proferir declarações racistas contra uma juíza foi encontrado morto na manhã da última segunda-feira (28).Identificado como José Francisco Barbosa Abud, o homem de 43 anos foi encontrado enforcado em uma residência na Rua Conselheiro José Fernando, na região do Pelinca.Equipes do Corpo de Bombeiros foram acionadas e confirmaram o óbito. A polícia agora está conduzindo uma investigação com o objetivo de elucidar os fatos. José chegou a ser internado no Hospital Ferreira Machado (HFM) em estado grave após ingerir veneno. Ele passou pelo Centro de Terapia Intensiva (CTI) da unidade, ficou internado foi cerca de uma semana e recebeu alta no último dia 2 de abril.José ganhou repercussão nacional por conta de declarações racistas contra a juíza Helenice Rangel, da 3ª Vara Cível de Campos dos Goytacazes. Em uma petição ele chegou a utilizar o termo “magistrada afrodescendente com resquícios de senzala e recalque ou memória celular dos açoites” e “decisões prevaricadoras proferidas por bonecas admoestadas das filhas das Sinhás das casas de engenho”, para se referir a Helenice.As declarações geraram forte repúdio de diversas entidades jurídicas. A Corregedoria da OAB-RJ chegou a pedir sua exclusão dos quadros da Ordem dos Advogados do Brasil.
